Revolução
Acerca disto...
Precisamos de uma revolução.
Nós. Nós, a raça humana.
Parece-me que é disso que precisamos, quando a evolução falha.
Temos muitos problemas no nosso mundo. E quase todos podem ser "facilmente" resolvidos. Mas não são. Porque não queremos.... Nem é o não querer. É o não querer saber.
Precisamos de uma revolução precisamente porque temos todas as razões para que ela já tivesse ocorrido e não ocorreu! Estamos estagnados como espécie. Estamos atordoados, vemos as coisas acontecerem à nossa volta e pensamos o mínimo possível nelas.
Há horríveis massacres a acontecer neste momento. Há crianças a morrer de fome, AGORA, neste momento. Há pessoas presas injustamente, mortas injustamente, prejudicadas injustamente, só porque são muçulmanos, cristãos, ateus, negros, brancos, vermelhos, mulheres, gays, idiotas, inválidos, gordos, magros, cultos, eleitores, comunistas, fascistas, ricos ou pobres.
E isto prossegue... e não se faz nada... quase nada. E assusta-me um pouco isso. Assusta-me porque sei que eu próprio quase nada farei despois deste post.
The revolution will not be televised. Não será em podcast, nem bloggada.
Temo que tenha sido cancelada.
3 comentários:
boa miúdo. mas eu acho que a revolução, no século XXI, faz cada um dentro de si. as consequências de cada revolução individual é que irão, gradualmente, mudar o mundo. e era disso que eu estava a falar!
eu sei q era disso q estavas a falar. mas sinceramente acho q este tipo de revolucaio nao está a resultar... ou melhor, nao resultará a tempo...
Enquanto “todo”, porque isto funciona como um “todo” somos demasiado estúpidos para fazer a tal revolução. Tal como diz a Catioska, penso também que nos resta ir fazendo pequenas revoluções a nossa volta. Eu tenho sempre a sensação que devia fazer, e podia fazer mais do que faço, mas o egoísmo vence sempre. Mas o problema é que ainda não percebemos a questão do “todo”, eu acho que perceber o “todo” levaria automaticamente à tal revolução. Andamos todos adormecidos. É claro que a tal revolução individual nunca resultará. A questão é que a nossa sociedade nos obriga a caminhos mas solitários, mas o caminho (tau) é no sentido contrário. Somos burros, burros, burros....
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