Os Santos

Acabei por não postar sobre os Santos...

Este ano até correu bastante bem.
Lá deixamos o carro no parque das Amoreiras (grátis das 19 às 7).
Jantámos em Campolide e fomos a pé até ao Castelo (atravessámos a Avenida, vimos um bocadinho das marchas).
Não fomos mesmo até lá acima porque como sempre já estava bastante cheio.
Ficámos pelo Mercado de ? (agora já não me lembro do nome) que tinha um arraial alternativo (raggae, 80's, hip-hop, tudo menos marchas).
Depois fomos até à Bica ver mais povo (tudo cheio, cheio - adoro Lisboa assim).
Pelo caminho as únicas sardinhas da noite - num restaurante chinês na Baixa: duas sardinhas + pão (panrico) = 1€. Estes senhores é que sabem! Nada de preços abusivos (ouvi falar de 2€/sardinha) e muito boa qualidade (bem melhores que as sardinhas jantadas à duas semanas num conhecido restaurante nas Janelas Verdes). A ASAE estas podia testar. Estavam bem frescas (pelo menos souberam a frescas - e de sardinhas acho que percebo).

Isto tudo para dizer duas coisas (ou três):
- Os Santos continuam OK, mas aparentemente continua quase impossível ir lá para cima nessa noite. Qualquer dia começam a cobrar bilhetes :)
- O empreendorismo asiático continua a encontrar novas formas de fazer € (notem aqui o uso do euro em vez do dólar - acho que já está na altura de nos livrarmos destes resquícios do escudo). Aposto que mesmo com a crise toda iniciada pela ASAE e pelas inspecções, estes senhores venderam mais sardinhas que outros melhor posicionados geográficamente em Lisboa. A relação custo/qualidade era bastante boa.
- Não tentem regressar de táxi para casa na noite dos Santos. Saímos da Bica às 4 e tal da manhã e só chegámos às Amoreiras às 6, e isto porque fomos 80% do caminho a pé! Curou logo a bebedeira!